terça-feira, 20 de maio de 2008

Resumo do Capítulo 9

AVALIAÇÃO DO EVENTO

A avaliação do evento interessa as diversas categorias de profissionais que trabalharam para o sucesso do evento, como o promotor, responsável pelo seu planejamento, organização e execução; os patrocinadores, que, por razões próprias, contribuíram para que o evento acontecesse, além de outros profissionais que colaboram com suas respectivas especialidades.

O patrocinador precisa saber se o investimento teve retorno desejado, de acordo com os seus objetivos, previamente explicitados, e que não são necessariamente os mesmos do promotor do evento.


De modo geral, é correto afirmar que os resultados da avaliação somente terão sentido, tanto para o patrocinador como para o seu promotor, se os resultados forem devidamente cotejados com os respectivos objetivos.

É importante que haja um relatório geral sobre o evento, mesmo que isso não esteja descrito na cota de patrocínio, uma vez que o patrocinador merece ser informado dos resultados da realização do evento, o que dar credibilidade ao promotor, seja para a sua recontratação em nova edição do evento, seja como referência para outros patrocinadores.
Na oportunidade, é também relevante avaliar a realização do evento em si, descrevendo o que funcionou muito bem, o que funcionou mais ou menos bem, o que funcionou regularmente ou o que não funcionou. Além disso, deverá ser feita uma avaliação junto aos participantes do evento, bem como a apresentação final dos resultados aos patrocinadores.

Resumo do Capítulo 8

Comunicação e venda do projeto

Uma vez que a idéia do evento foi gerada, o projeto estruturado, tendo sido identificado o target de possíveis investidores, analisada a sua viabilidade financeira e realizado o seu planejamento comercial, o promotor de vendas enfrentará o mais difícil desafio, isto é, a venda do projeto a possíveis investidores. Assim, é fundamental que esse profissional tenha grande capacidade de comunicação e habilidade para conseguir este fim.

Fase I – Agendamento da visita


A primeira fase das vendas consiste em agendamento de visita. Assim, mesmo que aparentemente agendar visitas pareça simples, o promotor de vendas terá que usar sua habilidade para superar a primeira barreira, normalmente uma atendente ou secretária, seja “real” ou eletrônica. O vendedor deve estar preparado para lidar com essas questões, saber o que falar, quando falar e como falar.

Apresentação pessoal


Uma das formas do vendedor se valorizar é informando o seu nome e o da empresa que representa. Deve-se evitar o uso de palavras e expressões simples, em vocabulário pobre.

Transpor barreiras de entrada

É comum haver outros possíveis interlocutores, como assistentes do chefe ou de um departamento, também treinados para dar negativas ou barrar o vendedor. Recomenda-se que ele deve ser sucinto e decidido sem, porém, ser agressivo.

Conseguir o agendamento

A forma mais rápida de conseguir o agendamento com o contato-target é usar o network do promotor ou de sua empresa. A idéia essencial é identificar um canal de entrada empresa-target que faça com que o vendedor passe direto pela secretária e chegue ao contato, sem barreiras.

Fase II – Primeira reunião

Refere-se a ao primeiro contato entre o vendedor e o contato-target, em que ele deve ser breve e direto; dizer apenas o suficiente para despertar a atenção e a curiosidade do contato. É importante que o vendedor saiba o momento de escutar e fazer perguntas pertinentes que orientarão ambas as partes sobre os objetivos prospect e as necessidades deles resultantes. Não é aconselhável que o vendedor vai direto ao assunto principal, uma vez que esta atitude pode conduzir ao fracasso da venda.


Fase III – Apresentação do projeto

O melhor momento para apresentar o projeto e a proposta comercial é quando o vendedor se sente pronto e certo de sua abordagem. Algumas regras são essenciais, como: tempo da apresentação, infra-estrutura tecnológica, forma de apresentação, cópias da apresentação e customização real.

Fase IV – A negociação

Nesta fase, o vendedor terá pela frente uma série de objeções e questionamentos sobre o projeto e seu valor. Assim, algumas regras para uma boa argumentação das objeções são: não brigar por posições, não ficar preso a uma objeção e ouvir e dar crédito ao cliente.

Fase V- Conclusão

Não é aconselhável confiar muito e não contar com recursos que já não estejam em suas mãos. Assim, a negociação somente termina quando é feita a assinatura do contrato. Por isso, uma das habilidades de um bom vendedor é ser imediatista e não perder o foco nem o objetivo final da negociação, que é a assinatura do contrato.

Fase VI – Follow-up

Esta é a última etapa do processo de venda, sendo necessária para que o vendedor garanta a satisfação do cliente, levando-o a investir nas futuras edições do evento ou em outros organizados ou promovidos por sua empresa. Durante o evento ou logo após o seu término, é necessário que seja agendada uma reunião de follow-up com a utilização de um questionário formal de pesquisa ou de um roteiro de entrevista a ser aplicado a cada um dos patrocinadores.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Resumo do Capítulo 7

Desenvolvimento de um plano de ataque

Após a conclusão da lista de empresas selecionadas como target inicia o trabalho de desenvolvimento do plano de ataque que deve ser personalizado para cada candidato. E a primeira fase do esboço do plano de ataque se baseia no estudo dos suspects.

Estudo do suspect

O estudo dos suspects é essencial para que os vendedores adquiram um conhecimento mais aprofundado do negócio de seus possíveis clientes. Por isso a importância em conhecer o perfil das empresas, saber seus objetivos de marketing, suas estratégias de eventos e o seu orçamento destinado a eventos.

Processo decisório

O entendimento do processo decisório configura uma das etapas mais difíceis na venda de um evento, como confirma Maria Cecília Giacaglia “Para quem acha que vender um projeto é tarefa complexa, compra-lo pode ser tão ou ainda mais difícil”. Nesse caso é necessário que o vendedor conheça o papel que cada pessoa desempenha na empresa abordada. Um dos fatores de maior demora na venda de um projeto de eventos é a não identificação da pessoa certa a ser abordada em um primeiro contato. Portanto quanto mais rápido ocorrer o processo de identificação das pessoas corretas, ou seja, as que obtêm maior poder de decisão dentro das empresas, menor será o ciclo. E o seu projeto terá mais chances de ser bem sucedido. A seguir serão descritos os possíveis papéis desempenhados pelas pessoas que integram o processo decisório da aquisição de um projeto de eventos:

· Decisor Final: Pessoas que dão à palavra final na decisão.
· Influenciador: Pessoas que têm pode de fazer as coisas acontecerem dentro da empresa, seja por sua capacidade de influência ou pela sua experiência dentro da empresa.
· Consultor: Pessoas de fora da empresa que podem ser consultadas sobre as vantagens e desvantagens do projeto.
· Executores: Pessoas da área que serão responsáveis pela execução do evento e que, portanto, podem sinalizar pontos fortes e fracos do projeto.

É necessário ressaltar que não é fácil identificar os responsáveis pela decisão da aprovação do projeto a ser proposto. Essa tarefa demanda tempo e por isso muitos vendedores caem no erro de apostar todas as fichas em uma ou poucas pessoas que não sejam as adequadas para analisar o projeto. E com isso conseguem destruir todo um trabalho de geração e formatação de um evento.

Fluxo de decisão

O fluxo de decisão não tem um modelo pré-estabelecido, tanto pode ser desempenhado por uma pessoa quanto por um grupo de pessoas. E os papéis de cada um podem ser exercidos de forma estruturada ou informal. Desse modo, além de apontar na estrutura os responsáveis pela decisão de projetos de eventos, deve-se nessa fase estudar o fluxo desse processo e o tempo médio de sua execução. Existem dois caminhos que um projeto de eventos pode entrar na empresa: o promotor de eventos oferece o projeto, ou a empresa toma conhecimento do projeto ao pesquisar eventos que se enquadram aos seus objetivos de marketing. A primeira opção é a mais comum devido a grande concorrência do mercado. Em relação a um projeto de eventos culturais ou sociais que envolvam a utilização das leis de incentivo fiscal, o fluxo deve prever uma etapa a mais, referente à análise jurídica do projeto. As empresas ao selecionar o projeto de eventos levam em consideração alguns fatores como:

1. Tradição do promotor do evento
2. Participação de outros patrocinadores
3. Cláusulas do contrato
4. Resultado de edições anteriores

Caminho 2: empresa pesquisa projetos a patrocinar
As principais fontes utilizadas são:

· Equipe de vendas
· Prestadores de serviços
· Mídia
· Promotores tradicionais de eventos
· Inteligência de mercado

Quando eles decidem?

As variáveis que decidem a melhor época para se iniciar a negociação com os suspects são:

· Planejamento: as empresas costumam executar seus planejamentos nos últimos meses do ano para que, ao iniciar o próximo exercício, já estejam com todas as ações preestabelecidas.
· Calendário Fiscal: Essa informação é importante saber, já que as empresas com calendários fiscais diferentes estabelecem metas de receita e estratégias diferentes, em momentos também distintos.

Abordagens personalizadas

Se o vendedor já conhece pessoalmente o profissional que vai abordar, fica mais fácil agendar uma reunião. Mas se não é esse o caso é necessário que o vendedor elabore um plano de entrada efetivo para cada contato dentro da empresa que contenha os seguintes itens:

· Contato- target : nome da pessoa que será contratada.
· Objetivo da abordagem
· Forma de abordagem
· Mensagem
· Plano de conversa

Campanhas personalizadas

As campanhas personalizadas correspondem ao conjunto de todos os recursos de comunicação utilizados pelo vendedor para contatar formalmente a empresa- target .
Os recursos empregados geralmente nas campanhas de venda de um projeto de eventos para que se alcance o sucesso são:

· E-mail de apresentação
· Envio de material
· Evento de lançamento
· Telegrama
· Campanhas de mídia
· E-mails seqüenciais

A campanha de venda de um projeto de evento não deve se limitar a apenas um dos recursos citados acima, ela deve ser apoiada no conjunto de pequenas ações com cronograma definido. Assim, se o vendedor souber planejar cada ação avaliando e esperando cada resposta dos contatos-target, provavelmente obterá bons resultados como campanhas eficientes que serão capazes de impressionar a todos os envolvidos no processo de negociação.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

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Resumo do 6º Capítulo

Planejamento de venda

Para o sucesso na venda de um projeto de evento é importante ter um bom planejamento que deve incluir três fases: treinamento, elaboração de material de apoio e desenvolvimento do plano de ataques.

Experiência na aquisição de patrocínio

É preciso conhecer as angustias dificuldades e questões que passam na mente do comprador para conseguir superá-las com argumentos reais e ao mesmo tempo sensíveis.
O vendedor não compreende a recusa do comprador em investir em um evento que ele julga ser tão importante, e o comprador se aborrece pela posição unilateral do vendedor e quase imposição na compra do projeto, a primeira fase do treinamento é vivenciar a aquisição de patrocínio de alguns eventos, os aspectos positivos devem ser conservados e os negativos evitados.

Estudo do mercado de eventos

É preciso estudar e se atualizar constantemente sobre os números do setor, a concorrência, as formas habituais de comercialização e o processo de decisão são importantes para o vendedor o entendimento aprofundado do processo de organização de um evento.

Estudo do projeto

Para vendermos bem um produto é fundamental conhecê-lo, de nada adianta ao vendedor ter as melhores habilidades de negociação se não dominar o projeto, em todos os aspectos e dominar o projeto não significa saber responder apenas a questões superficiais, como locais, quais serão as atividades durante o eventos e que outras empresas estão patrocinando, é preciso que ele tenha contato com a estratégia e os objetivos com o evento para então poder responder à principal questão dos candidatos ao patrocínio.

Elaboração de material de apoio

Uma vez estruturado o projeto de evento, o promotor deve proceder à elaboração de um documento que o apresente profissional, abragente, pormenorizada e, principalmente, convincente. Esse documento servirá de base para que os vendedores do projeto possam iniciar a negociação com os possíveis patrocinadores.
O documento deve sempre ser sucinto com poucos dados e ao mesmo tempo completo o suficiente para não deixar nenhuma informação relevante de fora contendo os seguintes itens:
- apresentação institucional da empresa promotora;
- conceito do evento;
- dados que justificam o evento;
- público-alvo e perfil dos convidados;
- formato do evento;
- cotas de patrocínio, benefícios e valores;
- outras informações que fazem toda a diferença.

Apresentação institucional da empresa promotora

Em poucos parágrafos devem ser apresentadas, a empresa e a sua história, por meio dessa breve apresentação institucional, a empresa deve demonstrar que está apta a executar o evento proposto de forma primorosa.

Conceito do evento

Após a apresentação da empresa deve-se descrever o conceito claramente do evento definido quanto a estruturação do projeto, para isso devem ser utilizados não mais do que quatro parágrafos contendo tema central, missão, objetivo principal do evento, objetivos secundários e público-alvo.

Dados que justificam o evento

Os mesmos dados que serviram de apoio do evento no processo de geração, seleção e teste de idéias podem ser apresentados aos patrocinadores para comprovar a relevância do evento e mostrar ter sido uma necessidade ou tendência forte de mercado que o despertou para realizá-lo, existem empresas promotoras que justificam a existência de seus eventos utilizando-se de dados divulgados por institutos especializados em pesquisas de mercado.

Público-Alvo e perfil dos convidados

Se no conceito do evento foi citado, de forma rápida e superficial, o público-alvo, aqui deve ser feita uma apresentação, ainda que rápida, o mais pormenorizada possível do perfil e das características em comum dos participantes a serem convidados.

Formato do evento

É a partir desse momento que o patrocinador passa a ter uma visão mesmo que abstrata do evento. A apresentação desse item deve ser feita de tal forma que o patrocinador se sinta “dentro de casa”.
Do formato do evento deve se constar as seguintes informações: local com endereço completo, direção para se chegar ao local, distâncias dos aeroportos quando necessário, características do local, justificativa da escolha, data, atividades, palestrantes e programa.

Cotas de patrocínio, benefícios e valores

O documento deve, então, apresentar o resultado do planejamento no que se refere às cotas, aos valores e aos benefícios.
Benefícios oferecidos – os benéficos oferecidos devem ser descritos de forma clara e abrangantequanto maior for o número de informações fornecidas e maiores a especificidade dessas informações, maiores serão as possibilidades de sucesso de venda do projeto.

Valores de cotas, valor de investimentos e condições de pagamento

Além dos benéficos oferecidos, o documento pode apresentar o valor do investimento e o número de cotas previsto para cada modalidade. Uma vez divulgados o valor, os níveis e o número de cotas do patrocínio, eles não mais podem sofrer alterações.

Condições de pagamento

Existem várias formas e condições de pagamento do valor de patrocínio.
Parcelado, com reserva antecipada, pagamento á vista, com desconto, duas parcelas iguais, sendo a primeira na assinatura do contrato e a segunda após o evento, parcelado, conforme negociação dos prazos.

Construção de uma proposta única de valor

Quando o promotor de um evento define e estrutura o seu projeto, ele o faz de duas formas possíveis: um projeto padrão que atenda a todos os objetivos e necessidades dos patrocinadores, ou um projeto único para cada objetivo e necessidades de cada um dos patrocinadores, o resultado final da primeira abordagem é a necessidade de enquadrar os patrocinadores no modelo padrão. O da segunda abordagem é a de adequar o projeto aos objetivos e anseios de cada cliente.
O melhor projeto é, portanto, aquele desenvolvimento especialmente para cada cliente, desde que com parâmetros predefinidos que limitem custos e garantam os objetivos do promotor do evento.
Muitos promotores de eventos não conseguem desenvolver uma proposta única de valor por não terem condições de atender a algumas exigências como capacidade de ouvir, flexibilidade, criatividade, estrutura financeira e planejamento comercial.

Outras informações que fazem toda diferença

As participações confirmadas o promotor pode manter os possíveis patrocinadores atualizados, por meios de e-mails, contatos telefônicos ou qualquer outra forma de comunicação, sobre novas confirmações do evento, a medida que o número de participantes cresce, ou que o perfil dos confirmados se aproxima mais das expectativas do patrocinador, aumentam as chances de ele optar pelo investimento.Patrocinadores confirmados divulgando os patrocinadores que já fecharam acordo com a empresa promotora do evento pode ser bastante e às vezes até imprescindível para negociação com outros, desde que atendam a alguns cuidados como: perfis semelhantes, empresas concorrentes e empresas parceiras.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Resumo do 5º Capítulo

Previsão dos resultados da arrecadação de recursos.

De posse de informações como valor total do evento, objetivo do número de investidores, target de investidores e níveis de cotas de patrocínio, é possível construir cenários diferentes na formatação do pacote de patrocínio e simular resultados de cada um. Para isso parte-se da construção de um funil de prospecção contendo as diferentes fases da venda de um projeto de evento e depois se efetua o cálculo de cada uma de suas etapas. Há diferentes fases a serem percorridas pelo promotor na venda de um projeto.

Fases percorridas pelo promotor na venda de um projeto

*Suspects: todas as empresas e pessoas integrantes do universo target de patrocínio são potenciais investidores.

*Prospects: empresas e pessoas com as quais o vendedor do projeto obteve o primeiro contato.

*Leads: empresa e pessoas que responderam ao primeiro contato ou que expressaram interesse em mais informações.

*Leads qualificados: empresas e pessoas de nível decisório que demonstraram necessidade eminente com relação ao evento.

*Oportunidades: proposta emitida ao decisor do projeto.

*Vendas: contrato assinado.

O conjunto das fases do funil de prospecção constitui o que se chama de ciclo de vendas, e cada uma delas tem duração diferente, variando de empresa para empresa, de produto para produto e de setor para setor. Quanto mais estreito o funil, mais eficaz o promotor e conseqüente, menores a duração do pcesso e os custos nele envolvidos.

Os cálculos dos números de cada uma das fases do funil de prospecção para serem efetuados é necessário que o promotor tenha estabelecidos os níveis de cotas e o valor médio de cada uma e estimar o percentual de sucesso para cada etapa do funil de prospecção.

A construção de cenários de cotas de patrocínio e simulação de resultados é baseada em três variáveis que interferem no resultado da comercialização de um projeto de evento:
*níveis de cotas
*valor e número de patrocinadores para cada nível
*construção de cenários e simulação de resultados que possivelmente alcançará nesse processo.

Ao construir os cenários e realizar as simulações é necessário que o promotor tome algumas precauções como:
1. Considerar os benefícios constantes de cada nível para respeitar a regra custo - beneficio.
2. Verificar se há universo de patrocinadores –target suficientes para os cenários analisados.
3. Tomar cuidado para não criar um “carnaval” de marcas.
4. Tomar cuidado para não criar dependência de um patrocinador
5. Simular também cenários com um, dois ou três níveis.

Como exemplo de presentation está disposto um trecho do folheto do "Projeto Caminhos Geológicos da Bahia". Na capa deste presentation está disposto o principal objetivo do projeto, como pode ser observado abaixo.


domingo, 20 de abril de 2008

Curiosidades - Comida di Buteco

Fila
Os botecos de Belo Horizonte têm fila de espera pra conseguir um lugar na calçada e até na rua. O maior atrativo vem das cozinhas: são os pratos que participam do festival "Comida di Buteco".
Em um dos estabelecimentos, o número de fregueses é três vezes maior durante o evento. E a turma é animadíssima. "Às vezes a gente tem que pedir para o cliente ir embora, porque não dá pra ficar até a hora que eles ficam", diz o dono do bar, Marcelo Fantini.
E as mulheres são maioria: 66% do público. A fonoaudióloga Elaine Aquino diz que já foi a 27 bares. "Mulher adora falar, né? E não tem lugar mais propício do que boteco pra falar, fofocar, botar o papo em dia", brinca.
Quesitos
No festival, o público e os jurados avaliam o atendimento, a higiene do local e, principalmente, o tira-gosto. É uma disputa saborosa entre 41 botecos da cidade. Os aperitivos têm uma mistura de temperos, de cores e de nomes divertidos. O bife ao molho de queijo canastra virou "lasca de boi uai". "O cara chegava e falava 'me dá uma lasca desse trem aí, sô'. Aí misturamos a lasca com o trem e botamos o uai. E ficou com esse nome", conta o dono do bar, Márcio Bontempo. A carne que afunda no angu virou "alcatrinhas à movediça". "Dá aquela sensação de areia movediça que a gente sabe mas nunca viu, né?", explica o dono de outro bar concorrente.
Votação
A votação pode ser feita no próprio boteco. Para mais informações acesse http://www.comidadibuteco.com.br

domingo, 13 de abril de 2008

Participantes do Comida de Buteco 2008

Relação dos bares e tira-gostos concorrentes - 11/04 a 11/05/2008


Agosto Butiquim (Rua Esmeralda, nº 298 – Prado. Fone: 3337-6825)
PECADO ORIGINAL: conserva de lagarto temperado e desfiado com petisco de maçã condimentada.

Amigos e Antigos (Av. Sebastião de Brito, 33 - Dona Clara - Fone: 3492-7741)
MINEIRINHA TROPICAL: costelinha de porco assada com torresmo e molho de abacaxi com hortelã.


Autêntico's Bar (Av. Professor Mário Werneck, 895 - Estoril. Fone: 3378 3215)
ATOLA-COXA: coxinha de frango invertida acompanhada de 2 molhos (mostarda e mango chutney) + tomates cereja recheados.

Armazém do Árabe (Rua Luz, n°. 230, B. Serra - Fone: 3223-1410)
MICHUI DE CORDEIRO À MODA ARMAZÉM: cordeiro assado, com molho de hortelã, batata noisette sauté e cebola marroquina.

Bar da Ana (Rua Joaquim de Figueiredo, 430 – Barreiro de Baixo - Fone: 3384-3034)
PORTATA: lombo de panela, com molho vermelho de pimenta dedo de moça e batata bolinha em conserva.


Bar do Antônio (Pé-de-Cana) (Rua Flórida, 15, Sion - Fone: 3221-2099)
ROLINHO DE LAGARTO: enroladinho de lagarto com presunto de parma ao molho de vinagre balsâmico.

Bar do Careca (R. Simão Tamm, 395, Cachoeirinha - Fone: 3421-3655)
SURPRESA DO CARECA: dobradinha à milanesa com mini batatas fritas no bacon e molho especial da casa.


Bar da Cida (Rua Numa Nogueira, nº 287 - Floramar - Fone: 3434-8715)
ROLA-BOLA NO BAR DA CIDA: almôndegas ao molho da casa com batatas acompanhada de pãozinho pra moiá.


Bar do Careca o Pescador (Av. José Lopes Muradas, nº 310 - Floramar. Fone: 3434-6448)
ARRASTÃO DO PESCADOR: pescados e surpresas.



Bar do Ceará (Avenida Henfil, 525 - Serrano. Fone: 3475-5362)
VACAXEIRA: chãzinha na chapa com mandioca cozida e manteiga de garrafa. Acompanha mini cebola em conserva e queijinho ralado por cima da mandioca.

Bar do Caixote (Rua Nogueira da Gama, 189 - João Pinheiro. Fone: 3376-3010)
SEGREDO DO CAIXOTE: peito de frango e queijo enrolado no bacon acompanhado de 2 molhos diferentes + cebola a milanesa.

Bar 222 (R. Francisco Deslandes, nº 222, Anchieta -
Fone: 3287-7712)
OS 3 MOSQUETEIROS E AS DOCES DONZELAS: peito de frango, pernil e filé mignon com molho de gorgonzola e batata doce frita.

Bar do Dedinho (Rua Deputado Anuar Menhen, nº 231 - Santa Amélia. Fone: 3047-1012)
CHAPA DO DEDO: lingüiça cuiaba coberta com queijo minas ralado + filé acebolado e torresmo carnudo.

Bar do Doca (R. Américo Macedo, 645, Gutierrez. Fone: 3291-6594)
MOQUECA DE CARNE-DE-SOL: medalhão de carne de sol recheado com queijo coalho e banana; mergulhados no molho, com palmito de pupunha e pimenta biquinho. Acompanha farofa de torresmo.

Bar do João (Rua Geralda Marinho, nº 117 - São João Batista - Fone: 3451-1344)
DOBRADÍSSIMA: dobradinha ao molho da casa com bacon, calabresa, paio e batata bolinha cozida.

Bar do João (Santa Branca) (Rua Mário de Andrade, 15 – Santa Branca/Pampulha - Fone: 3491-3122)
DE MOLHO: lagarto recheado ao molho de madeira e champignon acompanhado de batata bolinha.

Bar do Lopes (Rua Professor Antônio Aleixo, nº 200 - Lourdes. Fone: 3337-7995)
ROJÕES DA BEIRA: bocados de carne (lombo, costelinha, torresmo entremeado e alheiras) acompanhados de batatas e molho especial.

Bar do Magal (R. Alberto Cintra, 322 - União. Fone: 2515-6490)
CACUNDA DE BOI COM BATATA NA GARUPA AO MOLHO SHAKESPEARE: cupim cozido com batata calabresa picante ao molho de ervas.

Bar do Véio (Rua Itaguaí, 406 – Caiçara - Fone: 3415-8455)
CHICK-EIRINHO: caracol de carne de porco recheado com presunto e queijo coalho, batata corada, molho de ervas com azeite e molho de goiaba.

Bar do Walter (R. Mármore, No.181, Sta. Tereza - Fone: 3463-5650)
BACALHAU DE BICO: salada de bacalhau acompanhada de pãezinhos.

Bar do Zezé (Rua Pinheiro Chagas, 406 – Barreiro de Baixo. Fone: 3384-2444)
RABO APERTADO: virado de jiló, rabinho de porco e lombo.

Bar Temático (Rua Perite, 187, Santa Tereza - atrás do Mercado Santa Tereza. Fone: 3463-7852)
COM A MÃO NO RABO DOCE: rabada assada no bafo, servida com batata doce e agrião - PARA COMER COM A MÃO.

Bartiquim (Rua Silvianópolis, 74 – Santa Tereza - esquina com Perite. Fone: 3466-8263)
PIREI COM A LÍNGUA: língua ao molho com purê de batata e torresmo.

Boteco da Carne (Rua São Romão, nº 56 - São Pedro. Fone: 2555-8480)
COSTELINHA BARBE-CAIPIRA COM BATATA ESPULETA: costela de porco com molho especial, acompanhada de batata picante e tomate cereja.

Café Palhares (Rua Tupinambás, 638 - Centro - Fone: 3201-1841)
NINHO MINEIRO: crocante ninho de batata, recheado com especialidades da casa (lingüiça de pernil, lâminas de torresmo, pães de queijo e molho).

Cantina do Paco (R. Padre Rolim, nº 159, Stª Efigênia. Fone: 3241-3317)
COCÓ MINEIRO DEFUMADO: frango a passarinho com queijo, alho,orégano e queijo parmesão fresco.

Casa Cheia (Av. Augusto de Lima, 744 – Loja 167 – Centro (Mercado Central). Fone: 3274-9585)
ALMÔNDEGAS EXÓTICAS: almôndegas de carne-de-sol recheada com queijo ao creme de abóbora com manjericão.

Chamego's Bar (Rua Aimorés, nº 1912 - Lourdes - Fone: 3273-4031)
CRÉU: cubinhos de peito de frango, molho especial acompanhado de torresminho com mandioca frita.

Família Paulista (Rua Luther King, 242 lj. 09 - Cidade Nova. Fone: 3484-4598)
sashi MINAS sushi GERAIS

Chic Tácio (Rua Itamaracá, nº 25, Colégio Batista. Fone: 3421-3363)
O BÃO TAMBÉM DA VOVÓ NENZINHA: bolinho de arroz recheado.


Churrascaria do Itamar (Avenida 7 de Abril, 874 - Esplanada. Fone: 3463-6585)
MEDALHÃO OLÍMPICO: medalhão de carne moída com batatas ao molho branco.

Escritório da Cerveja (Av. General Olímpio Mourão Filho, nº 800 - Planalto. Fone: 3495 6183)
ATOLADO NO ESCRITÓRIO: fraldinha ao molho de cerveja preta com creme de cebola acompanhada de batata bolinha com pimenta calabresa e torresminho.

Curin Bar (Rua Érico Veríssimo, No. 2722/01, B. Santa Mônica. Fone: 3452-7101)
ANÉIS DE LARGATO: bifinho de boi a rolê recheado com bacon.


Estabelecimento Bar (R. Monte Alegre, 160, Serra - Fone: 3223-2124)
BATATAS DE MALANDRO: batata ao murro assada, coberta com molho branco de leite, cebola, creme de leite, requeijão, estragão e noz moscada, com carne de boi desfiada e pimenta rosa.

Köbes (Prof. Raimundo Nonato, 31A - Horto. Fone: 3467-6661)
MINEIRICE COM SOTAQUE: torresmo estalinho com molho negrito + bolinho de carne e croquete de cenoura com molho de mostarda.

Geraldin da Cida (R. Contria, 1459, Grajaú - Fone: 3334-9355)
VEM NI MIM BEIJALDIN DA CIDA: carne de panela com tempero especial, farofa de abobrinha e queijo.


Local (Rua Viçosa, 250 - São Pedro. Fone: 3223-1987)
CASADINHO BOÊMIO: milanesa recheado de carne moída, mussarela, tomate seco, berinjela e especiarias. Acompanhado de tiras de pepino e molho de iogurte desnatado com hortelã.


Peixe Frito (R. Juiz de Fora, nº 1242 - Santo Agostinho. Fone: 3291-1046)
MEU "SOBRIM" MIINEIRO: filé de surubim a dorê ao molho da tia.

Paullo's Bar (Rua Antônio Alves, nº 65 - Barreiro. Fone: 9792-7767)
MATULA MINEIRA: costela de boi, carne de porco, torresmo e farinha de milho.

Patorroco (Rua Turquesa, n°. 875, B. Prado. Fone: 3372-6293)
AQUARELA BRASILEIRA: duo de filé mignon e de peito de frango acompanhados de 6 molhos homenageando a influência de imigrantes que ajudaram a transformar o Brasil nessa grande aquarela de cores e sabores.

Pimenta com Cachaça (Rua Camapuã, nº 420 - Grajaú. Fone: 3087-6822)
SOL DAS GERAIS: contra filé de sol trinchado coberto com pétalas de cebola flambadas ao vinho acompanhadas de pão de queijo com torresmo e geléia de pimenta biquinho, melão, cachaça e rapadura.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Resumo do 4º Capítulo

Identificação, seleção e priorização de provedores de recursos para a realização de eventos


Neste capítulo a autora aborda formas de identificar do universo de possíveis patrocinadores e/ou apoiadores e a seleção deste universo, além de discutir a priorização desse grupo e a previsão dos resultados da arrecadação de recursos.

Modalidades de obtenção de recursos para o financiamento de eventos

O mercado de eventos encontra-se em ampla expansão, logo, a busca de patrocinadores também é incessante. A autora aponta ao organizador de eventos outras fontes de recursos além do patrocínio, listadas nos tópicos seguintes.

1. Patrocínio
“Transferência de recursos financeiros de um patrocinador para um promotor para a realização de um evento ou de uma ação com finalidades exclusivamente promocionais, publicitárias ou de retorno institucional”. (p.66).

2. Co-patrocínio
Duas empresas compartilhando uma cota de patrocínio de um evento promovido e organizado pr um terceiro.
3. Patrocínio com uso das leis de incentivo fiscal
Baseia-se “na troca de recursos de patrocínio por abatimentos nos impostos da empresa utilizando-se das leis de incentivo fiscal [...] oferecida aos projetos culturais ou do Terceiro Setor”. (p.67).

4. Parceria
“[...] junção de esforços e recursos complementares de duas ou mais empresas que já atuam em conjunto no mercado da promoção ou organização de determinado evento, visando a objetivos e interesses comuns com os seus resultados [...]”. (p.70).

5. Apoio
É o suporte não-financeiro; ou seja, a disponibilização de recursos próprios e necessários ao evento.

6. Venda de ingressos/ convites
“É a obtenção de recursos por meio da venda de ingressos aos convidados do evento” (p.71).

Identificação do universo de possíveis patrocinadores

Antes de identificar os possíveis patrocinadores o patrocinador deve compreender completamente os objetivos da empresa, para assim arrecadar os recursos e número-alvo de patrocinadores necessários. O promotor pode almejar um patrocinador como único do seu evento ou então optar por um grupo de patrocinadores de menor participação individual, isto segundo seu objetivo. O número-alvo de patrocinadores possui o limite mínimo, que não traz o retorno financeiro desejado, e o limite máximo que extrapolam os resultados financeiros – que não atrairia patrocinadores.

A autora observa que para identificar o universo de possíveis patrocinadores, deve-se listar todos os segmentos de mercado, categorias e portes de empresas que podem se interessar pelo evento, sem restrições. Sendo assim, os segmentos-alvo constam das seguintes categorias:

* Segmentos diretos: aqueles diretamente relacionados ao conteúdo do evento, compartilhando com o promotor os interesses e objetivos.
* Segmentos indiretos: relacionados indiretamente ao conteúdo do evento e não conectado aos objetivos do promotor. Corresponde-se com o evento por objetivos específicos dele como o interesse pelo público-alvo, localização, divulgação ou outros aspectos do evento.
* Parceiros: sem caracterizar o segmento específico de origem, qualquer empresa parceira do promotor pode integrar-se à lista de possíveis patrocinadores.

Ressalta-se, no entanto, que as empresas definidas como patrocinadoras não devem conflitar entre si.

Identificação do potencial de arrecadação dos segmentos-alvo

O potencial de investimento deve ser calculado através da elaboração de duas planilhas, uma com valores referentes ao investimento de parceiros e a outra com valores dos segmentos patrocinadores. Os resultados das duas planilhas somados representam o valor total estimado de recursos financeiros para o evento.

Seleção do universo de possíveis patrocinadores

Depois de listar todas as empresas, é preciso selecionar as que serão contatadas comercialmente. Esta seleção deve basear-se em exaustivas análises do perfil das empresas; dos objetivos de marketing; da estratégia de eventos e do orçamento destinado a eventos.

Estratégia de eventos

Após identificado o objetivo de marketing da empresa – crescimento, aquisição ou avaliação – o promotor deve estudar a estratégia de eventos da empresa. Deve-se então estabelecer os valores para a exposição da marca, relacionamento e vendas. Os valores atribuídos vão de 1 a 10 onde o 10 se refere ao maior objetivo de marketing da empresa. Estes objetivos podem ser culturais, sociais, esportivos, etc.

Priorização das empresas

Após análise dos resultados das pesquisas referentes ao objetivo dos possíveis patrocinadores, é possível selecionar as empresas-target que serão as primeiras a serem abordadas comercialmente.

Os critérios classificatórios para ordem de abordagem comercial são os seguintes: valor de imagem, relacionamento, potencial de investimento, histórico de investimento e alinhamento do evento. Este cinco critérios são devidamente pontuados de 1 a 10, tendo 10 como a maior pontuação possível. A seguir são estabelecidos “pesos” de importância para cada um destes itens, segundo o tipo de evento proposto. Neste cálculo, lista-se todas as empresas em questão, anota-se as notas adquiridas a cada critério e multiplica-se ao peso estabelecido para cada critério. Ao final das contas chega-se ao ranking de prioridade.

Definição e divulgação das must in

As empresas que constituem o ranking das mais interessantes para serem patrocinadoras do evento são denominadas must win. Toda a organização do evento deve conhecer a lista dos must win e oferecer a eles atendimento prioritário, especial e único.

Ilustrações

Abaixo três exemplos de folderes com a representação dos parceiros e apoiadores do evento.




A disposição e o tamanho de cada logo contido em um folder são escolhidos de acordo com os recursos investidos e, após análise dos exemplos dispostos acima pode-se perceber que em todos há variedade de logos, configurando no denominado "carnaval de parceiros".

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Evento Comida de Buteco - Informações Gerais

O Melhor da Comida de Buteco

Missão
Oferecer os pratos vencedores da Comida de Buteco, de modo a valorizar a gastronomia de Minas Gerais.

Visão
Consolidar o evento no calendário oficial mineiro , tornando-o referência na divulgação da culinária típica mineira.

Objetivo geral
divulgar os pratos vencedores da Comida de Buteco

Objetivos específicos
- Promover um encontro entre grandes conhecedores da culinária mineira.
- Explorar a história que deram vida aos pratos
- Divulgar os pratos vencedores da Comida de Buteco
- Valorizar a gastronomia mineira

terça-feira, 25 de março de 2008

Palestra: informações gerais

Intercâmbio cultural – oportunidades e desafios


Objetivo geral
Divulgar as exigências do mercado em relação ao profissional de intercâmbio.

Objetivos específicos
- Expor as expectativas do mercado aos profissionais de turismo;
- identificar oportunidades de trabalho para o turismólogo;
- apresentar os programas de intercâmbio do STB.


Data: 13/05/08.

Horário: 08:50.

Duração: 1h de palestra e 30min aberta a perguntas.

Palestrantes: Gladislena e Frederico (profissionais do STB).


Local: Auditório do IEC.

Endereço: Av. Brasil, 2023, 7° andar - Praça da Liberdade.

Público-alvo: alunos do Curso de Turismo da PUC Minas.

Resumo 3º Capítulo

Benefícios aos patrocinadores e cotas de patrocínio

A autora destaca neste capítulo a importância de se identificar quais os benefícios a serem proporcionados aos patrocinadores e a conseqüente determinação dos valores das cotas. Assim, após a definição das atividades, do formato e do público alvo do evento, devem ser listadas as possibilidades de benefícios. Por sua vez, estes benefícios devem estar relacionados com pelo menos um dos três objetivos do evento: exposição da marca, relacionamento e venda. No caso da exposição da marca, vários benefícios podem ser oferecidos. São alguns deles:
a) divulgação na mídia – determinando a grade de veiculação na mídia.
b) Assessoria de imprensa – menção e agradecimento aos patrocinadores pelos promotores e/ ou outras pessoas envolvidas.
c) Peças de divulgação – divulgar por e-mails, website, folders, material gráfico, recursos visuais, etc.
d) Merchandising – várias ações podem figurar o merchandising tais como inserção da logomarca em material de sinalização do evento, distribuição de material promocional, sorteio de brindes, divulgação de vídeo e menção ao patrocinador.
e) Patrocínio do translado – quando o evento envolve deslocamento. É possível oferecer cotas de patrocínio por todo o percurso.
f) Patrocínio do keynote speaker – que é o patrocínio exclusivo do principal palestrante através da exposição da logomarca ou apresentação do mesmo em discurso breve.

As palestras durante o evento são excelentes oportunidades para atrair possíveis patrocinadores. Alguns cuidados no entanto devem ser observados quando se usar desse benefício, tais como: a ordem, o conteúdo, a duração, a escolha dos palestrantes e os recursos necessários à palestra. Outro ponto chave é a escolha do estande ou espaço exclusivo.

As ações sociais e de entretenimento também tem uma papel importante na hora de se oferecer um benefício. A autora cita alguns exemplos de ações tais como: atividades esportivas, almoços, jantares ou coffee breaks, salas de relaxamento e beleza, shows, cursos e sala de internet, onde todos podem ser usados como benefícios, seja em merchandising, distribuição de brindes e material promocional, exposição da logomarca ou ainda serviços prestados.
Os organizadores também precisam ter em mente o que precisa ser feito antes e após um evento. A seguir alguns direcionamentos úteis para que o organizador não se perca:

a) Répondez, sì`l vous plaît (RSVP) diferenciado e completo – RSVP é a resposta ao comparecimento ou não a um evento. Não deve apenas se restringir a representação quantitativa os SIM's e NÃO's, e sim buscar entender os porquês e conhecer o perfil dos confirmados, para que a interação seja otimizada.
b) Contato pré-evento – com o perfil definido através, por exemplo, do RSVP, o patrocinador pode interagir com os confirmados através do envio de material promocional, reforço de convite, envio de brindes e pesquisa de conteúdo (com aplicação de formulário), sendo este último para ampliar as informações e conhecer ainda mais o perfil do público.
c) Mailing dos participantes - ter uma lista dos confirmados e presentes é importante para que o patrocinador possa interagir com o público após o evento. Pode agregar também uma pesquisa de avaliação e qualificação dos participantes.
d) Envio de material – envio de carta-agradecimento, folhetos, informações da empresa e das suas atividades, calendário de atividades, etc.
e) Pós-evento – estratégia que visa a manutenção e fortalecimento do relacionamento com os participantes.
f) Administração do mailing e das ações – foco na estrutura e planejamento. Gerenciando o mailing de forma efetiva, tem-se uma rede de relacionamento e uma rede integrada de atividades que geram uma comunicação integrada e uma solução única para o cliente.

Outra ação que pode ser extremamente vantajosa para uma negociação é oferecer uma avaliação do evento, com análises individuais ou do evento como um todo. O próximo passo deve ser então calcular o custo do evento e nesse caso, o promoter deve pesquisar muito bem antes de definir um valor para seu evento. Ao patrocinador interessado cabe alocar, criar ou deslocar verbas para garantir sua participação no projeto (se necessário).
Finalmente é necessário tomar a decisão sobre os níveis de cotas de patrocínio. Quando o promotor deseja ter mais de um patrocinador, ele precisa definir o que cabe a cada patrocinador e como diferenciar essas cotas, criando níveis diferentes. Quando o patrocinador é único a negociação é simples, pois envolve apenas um tipo de proposta. Porém será desvantajoso se o promotor deseja a exposição da sua marca, pois pode perder a posição de dono do evento. Se for o caso de mais de um patrocinador com cotas e benefícios similares o valor do evento é dividido igualmente entre todos os patrocinadores. Só apresenta desvantagem quando se tem empresas de porte e condições financeiras diferentes. Quando se tem vários patrocinadores e cotas de valores diferenciados cada patrocinador paga proporções diferentes. A desvantagem é quando o promotor não possui benefícios diferenciados para atender os níveis de cota.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Resumo do 2º Capítulo

Estruturação da idéia de um evento em um projeto

O evento parte de uma idéia, seguido de sua estruturação que, por sua vez, envolve o planejamento. Um evento começa a se estruturado com a definição de três itens: *Tema central - pode ser o título do próprio evento e deve facilitar a identificação do mesmo. Se bem elaborado, atraente e especificado poderá ser uma ferramenta para aumentar a possibilidade do evento encontrar patrocinador.


*Missão - refere-se a razão de ser do evento. "Tem de ser duradoura...Deve ser capaz de traduzir em poucas palavras ou parágrafo, o principal conceito do evento, seu propósito e sua contribuição para o mercado." (p.13). A missão atua como um parâmetro comum e único, no qual as pessoas que trabalham no evento se orientam sem, contudo, agirem de maneira uniforme.

*Objetivo - Trata-se da transcrição ou tradução da missão. Expressa os resultados que se pretende alcançar tanto pelo promotor do evento quanto pelos patrocinadores. Deve ser, portanto, claro a todos os envolvidos, podendo se desdobrar em:

1.Objetivo principal - Debruça-se sobre o principal propósito do evento. Se o mesmo visa:
- o relacionamento , interação entre patrocinadores e convidados
- a divulgação da marca, voltado para possibilidade de patrocinador expor, de maneira eficaz, sua empresa e ou seus produtos.
- a execução de negócios e vendas, voltado para promoção.
Entende-se que os três objetivos podem ser trabalhados concomitantemente, desde que haja destaque para um deles. Caso contrário poderá se apresentar desfocado de seus clientes e fracassar.

2. Objetivos secundários - Destrincha um leque de fatores que também serão atendidos com o evento. Expõem, de modo resumido, as razões pelas quais aos patrocinadores devem investir.

PÚBLICO ALVO
Um evento não é feito "para ninguém". ele tem um público que deseja atingir. A definição do perfil deste público pode ser feita segundo critérios econômicos, geográficos, etário etc, mas deve atender as metas traçadas nos objetivos. "A primeira decisão que o promotor de eventos deve tomar refere-se ao público alvo: pessoa física ou jurídica." (p.19). A diferença do público com ao qual se irá trabalhar é de fundamental importância para a configuração do evento.

FORMATO DO EVENTO
O próximo passo é formatar o evento, isto é, escolher atenta e cuidadosamente:

1. Data - sua definição deve acontecer mediante:
*pesquisa de datas comemorativas que possam ser aproveitadas ou evitadas; *pesquisa de eventos concorrentes tentando-se evitar coincidência ou proximidade de datas quando se trata de mesmo público alvo;
*considerar dias da semana mais apropriados;
*considerar datas de fechamento de vendas: eventos empresariais devem evitar os primeiros e últimos dias do mês;
*sazonalidade - períodos que serão favoráveis ou não a capitação de demanda para o evento. " na maioria dos casos, as empresas enfrentam durante o ano uma sazonalidade nas vendas de seus produtos e serviços que interferem, entre outros fatores, nas decisões sobre participação e realizações de eventos". (p.23).

2. Definição de local
- deve considerar:
*se o local se identifica com o evento;
*se tem infraestrutura necessária;
*se condiz com o orçamento disponível.

3. Atividades
As atividades a serem desenvolvidas no evento devem ser coerentes com os objetivos do evento (relacionamento, divulgação de marca, execução de negócios e vendas), sendo as mais comuns:

I. Palestras
Podem ser do tipo tradicional, em que cada palestrante apresenta-se após outro, ou mesas de debate e painéis de discussão.
O promotor de eventos deve tomar cuidado para que não haja sobreposição de conteúdo, nos casos em que há mais de um palestrante; por esta razão é necessário que o palestrante esteja a "par das informações essências à conclusão de sua palestra para que ela seja coerente com o restante do conteúdo do evento". (p.27).

II. Reuniões
Reuniões privadas "com pessoas do interesse do patrocinador " conta pontos favoráveis ao projeto que se pretende desenvolver. Saber atrair público para assistí-las, requer criatividade, e é o ponto de discussão em eventos em que o objetivo éo relacionamento.

III. Ações sociais, culturais e de entretenimento
Atividades de lazer em eventos tem sido cada vez mais freqüentes. O interesse é oferecer oportunidade de interação entre público convidado e patrocinadores. Variam muito, podendo ser:
a) atividades esportivas;
b) almoços, jantares, coffe bresks, coquetéis e outros;
c) salas de relaxamento ou beleza;
d) shows;
e) cursos de aperfeiçoamento pessoal;
f) sala de internet;
g)visitação exclusiva.

IV. Estandes para exposição e vendas
O estande tem sua função relacionada ao objetivo do evento. " (...)se for gerar relacionamentos, pode se restringir a oferecer espaço de exposição e demostração de produtos ou serviços, para receber parceiros, clientes ou visitantes, sem a intenção primeira de compra e venda; se o objetivo for atingir resultados de vendas durante o evento, o perfil do estante deve ser preparado para também comercializar produtos ou serviços." (p.29).
Os estandes podem ser de três tipos:
a) Estandes padronizados, que seguem o padrão de estandes e são utilizados "quando a exposição não é a principal atividade do evento" (p.29).
b) Estandes customizados, com estrutura construídas pelo organizador do evento, em que este apresenta as o visual e tamanho para os estantes a uma empresa especializada em montagem de estandes.
c)Estandes customizados com estrutura definida e implementada sob responsabilidade do patrocinador, em que o promotor oferece o espaço e o patrocinador escolhe o visual do estande. Requer um custo adicional, não sendo atraente para eventos cujo foco principal não é exposição de produto.

4. Programa
O programa é a apresentação do evento ao público alvo. Deve ser o mais detalhado possível, a fim de que divulgue toda a informação de que o público precisa, clara e pontualmente, constando de modo geral:
*dias de duração;
*horário de início e término;
*horário de início e término de cada palestra e atividade;
*palestrantes e pequeno histórico de cada um deles;
*resumo de cada palestra com tópicos-chave;
*sala ou ambiente onde será apresentada cada atividade ou palestra, inclusive com mapa de acesso;
*horário e locais das refeições;
*atividades paralelas como passeios, atividades esportivas, excursões, dias livres etc.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Resumo do 1º Capítulo

I – INTRODUÇÃO

A história dos eventos se desenvolveu rapidamente os setores de negócios, tanto nos Estados Unidos como no Brasil. A princípio, os eventos possuíam apenas caráter promocional, porém, hoje em dia, trabalha-se também com a comercialização de produtos e serviços.
O número de eventos cresceu rapidamente, mas sem qualidade e organização, tornando-se banais. Surgiu então, a necessidade de requisitos como criatividade, estruturação, propostas adequadas, capacidade de comunicação, venda e busca de patrocínios, ou seja, o mercado de eventos tornou-se mais exigente.


II – Capítulo 1: Geração, seleção e teste de idéias para eventos

Um projeto em eventos possui três etapas: geração de idéias, seleção das idéias e teste e avaliação das idéias selecionadas.
Para a primeira etapa, a geração de idéias, é necessário pesquisar fontes internas e externas além de observar algumas técnicas:

* Observação: observar o que acontece ao redor, pode gerar grandes idéias;
Auto-análise: reflexão sobre as necessidades próprias;
* Leitura: a leitura pode abrir a mente para possibilidades antes não consideradas;
* Brainstorming: reuniões de livre discussão abertas a profissionais de diferentes setores da empresa;
* Network: conversas descompromissadas com amigos ou colegas da empresa, podem gerar boas idéias.
Boa parte das idéias surge dentro da empresa, às fontes internas, através de pesquisas formais, ou através de brainstormings e sugestões. As áreas de vendas, de suporte e de atendimento a clientes da empresa também podem gerar idéias.
Equipe de vendas: são capazes de relatar motivos pelos quais os clientes compraram ou não cotas de patrocínio e suas expectativas;
Equipe de suporte e atendimento: enriquecem uma discussão da direção da empresa já que estão em contato constante com críticas, opiniões e sugestões dos clientes;
Caixa de sugestão: útil para obter opiniões de quem trabalha no dia-a-dia da operação sobre as idéias;
Pesquisas internas: pesquisa com objetivo específico realizado através de questionários aplicados durante reuniões ou entregue a cada funcionário;
Estrutura interna de pesquisa: estrutura dentro da empresa dedicada a pesquisa de novas idéias.
Já nas fontes externas, o profissional busca informações fora da empresa em que se relaciona, nos concorrentes, observando outros eventos, anúncios e reportagens.
* Clientes: a maioria das idéias é obtida ouvindo e observando os clientes da empresa;
* Fornecedores e parceiros de negócios: as empresas podem contar com os fornecedores, distribuidores e parceiros de negócios, além das agências de propaganda e publicidade, aproveitando relatos de experiências;
* Concorrência: deve-se analisar todo tipo de concorrentes. A melhor forma de obter informações é ter acesso às propostas comerciais de patrocínio das empresas concorrentes;
* Outros eventos: a participação em todos os tipos de eventos é uma das principais fontes de idéias. Deve ser observado o que pode ser feito melhor, o que está faltando e o que pode ser aproveitado;
* Outras fontes: através de leitura: reportagens, anúncios em revistas, jornais, outdoors livros dentre outros.

A segunda etapa consiste no processo de seleção de idéias, onde dois critérios são analisados: a demanda e a competência interna.
Demanda: considera-se a existência da demanda, o seu tamanho em valor de receita e a participação possível de mercado diante da concorrência.
Competência interna: deve ser considerados a capacidade técnica de execução da idéia, a existência de recursos internos ou de parceiros, o custo de viabilidade do projeto, o impacto no negócio, a possibilidade de gerar vantagem competitiva e a adequação com a imagem da empresa.
Quanto maior for a demanda, mais chance a idéia tem de ser selecionada. As idéias em que apresentam necessidade de altos investimentos devem ser analisadas com cuidado, fazendo-se necessário o estudo de concorrentes, atuais e potenciais. No caso de uma baixa demanda, as idéias somente devem seguir no processo de seleção caso a empresa tenha interesse em penetrar em um mercado novo, com baixa competição e sem expectativa de receitas elevadas. Devem ser descartadas as idéias que apresentam baixa demanda e baixa competência.
O processo de seleção de idéias pode ser executado, conjunta ou separadamente, pelos profissionais da empresa das áreas de vendas, marketing, produtos, pesquisa ou pela direção da empresa. Ao selecionar uma idéia, é preciso avaliar seu grau de inovação ou diferenciação no mercado. Para isso, aplica-se um questionário aos envolvidos na análise. Cada resposta atinge um grau de inovação (alto, médio ou baixo) alcançado pela idéia.

Guia para identificação do grau de inovação de uma idéia.

Antes de partir para o desenvolvimento e execução, é necessário que a idéia seja testada e avaliada. A partir de material impresso que descreva a estratégia, o objetivo, o público alvo e as características do evento, o promotor de eventos pode efetuar visitas informais a um grupo de clientes e parceiros atuais ou em potenciais para apresentar o conceito. A visita deve ser planejada e deve haver um roteiro de entrevista.
Após todos os passos mencionados, a próxima etapa será a estruturação da idéia selecionada.

Aula Inaugural


A Aula Inaugural do Curso de Turismo da PUC Minas foi realizada dia 20 de fevereiro de 2008, por volta das 19h30min, na PUC Minas - campus Coração Eucarístico. A convidada para ministrar a aula foi a Sra. Fernanda Fonseca, Diretora de Estruturação do Produto Turístico da Secretaria de Estado de Turismo de MG.

De modo geral, o evento teve um resultado satisfatório, superando as expectativas, com destaque para a excelente organização. A palestrante demonstrou conhecimento, objetividade e clareza na sua explanação, o que de fato despertou atenção dos presentes, que posteriormente, esclareceram suas dúvidas e questionamentos. Os temas abordados pela palestrante foram os seguintes: mercado de trabalho, políticas públicas (com o foco na atual gestão da SETUR) e a estruturação do produto turístico são relevantes, sendo portanto, fundamentais para a formação de profissionais em turismo.

Todavia, embora seja inegável o resultado do evento, é também importante refletir sobre algumas falhas. O atraso no início não prejudicou o andamento das atividades, mas poderia ter sido evitado. Além disso, não foi educado a saída em massa dos alunos ocorrida nos instantes finais da apresentação.